O nome “Amina” surgiu em meio a um processo de evolução muito marcante em nossa história.

A Recursar, como antes era chamada, atravessava esse processo em que a necessidade de mudanças pontuais na linguagem e posicionamento se tornou evidente e necessário.

Buscávamos, portanto, um nome forte e representativo que expressasse o nosso propósito, bem como, tudo o que acreditamos. Foi neste exato momento que nos deparamos com a história da guerreira Amina – Uma das maiores lideranças femininas a emergir no cenário africano do século XVI, a rainha Amina de Zaria (ou Zazzau) se destacou por seu pragmatismo e coragem em combate, frente aos obstáculos impostos pelo patriarcalismo, ou pela presença de reinos rivais, tal como ocorreu com Jinga de Matamba (outra grande soberana que viria a governar parte da região de Angola no século seguinte). As habilidades de Amina foram logo notadas por seu avô, que lhe permitiu maior participação nos conselhos de guerra e em reuniões de chefes.

Dentro de uma sociedade dominada pelo poder masculino, a rainha Amina ficou conhecida como “a filha de Nikatau, uma mulher tão capaz quanto um homem”. Suas peripécias lendárias acabaram servindo de inspiração para a criação da personagem Xena, do famoso seriado de TV dos anos 1990 sobre a princesa guerreira.

Até hoje, Amina é sinônimo de força e bravura feminina, principalmente por ter conseguido estabelecer seu legado ao enfrentar as estruturas patriarcais da sociedade de seu tempo, em que as desigualdades de gênero eram marcantes.

E era exatamente este sentimento que buscávamos despertar em todas as pessoas que se conectavam com a Recursar. Foi a partir de então que adotamos o nome a amina, que se traduz em: força para lutar pelos seus ideais, resiliência para superar todos os obstáculos que se apresentam no caminho, e coragem para assumir o seu papel na sociedade.